quinta-feira, 11 de março de 2010

Revolução Industrial – Carvão, Homens e Ferro

A revolução industrial foi sem dúvida o segundo acontecimento mais importante da história da humanidade do ponto de vista econômico, perdendo em relevância apenas para o surgimento da agricultura e a conseqüente extinção das economias nômades praticadas então. Socialmente, foi um dos acontecimentos mais modificantes da sociedade e da maneira como os homens da época enxergavam as cidades e suas instituições.


A Inglaterra foi à pioneira ao iniciar a primeira Revolução Industrial ainda no século XVIII, “anos luz” a frente de nós brasileiros que alguns anos mais tarde ainda dificultaríamos os planos daquele que talvez tenha sido o único brasileiro digno de ser chamado um empreendedor: Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá.



O pioneirismo inglês deve-se em muito a uma tríade muito poderosa aliada aos interesses da rica burguesia em busca de novos investimentos: carvão, homens e ferro. Todos esses fatores aliados a uma sociedade com ideais liberais, anti escravidão e com a maior frota naval do mundo possibilitaram à Inglaterra se tornar a “senhora do mundo” até o século XX.



Com a promulgação da Lei dos Cercamentos, que consistia na transformação das terras dos servos e dos vassalos em pastos para a criação de ovelhas e a conseqüente obtenção de lã, milhões de pessoas perderam seus empregos e se tornaram a massa operária perfeita para os interesses burgueses: pobres, famintos e desesperados.



Outros pontos que favoreceram a expansão capitalista inglesa foram as suas reservas de carvão e de ferro, indispensáveis para as máquinas e para o desenvolvimento das locomotivas a vapor que revolucionaram os meios e transporte da época.



Símbolo maior desse período a maquina a vapor representou junto com os gigantescos teares a modernização e a evolução dos meios de produção artesanais que vinham sendo praticados até a época, mostrando ao mundo que a pequena produção feita nos fundos.



A população européia e principalmente a inglesa, viviam um terrível dilema, tinham de conviver com as péssimas condições de trabalhos nas fábricas ou com a mendicância que a falta de emprego acarretava à grande parte da população.



As greves, passeatas, e manifestações violentas se multiplicaram por toda Europa sendo os integrantes dos movimentos empregados e desempregados lutando por condições melhores de vida. Movimentos como os “trade unions”, os sindicatos da época e os ludistas (quebradores de máquinas) foram os expoentes da reação do homem versus máquina.



Um mal necessário,talvez essa seja a melhor definição para o que a Revolução Industrial representou e representa para a humanidade.
Feito por:
Murilo Campos - RA: 5114379
Eduardo Cartafina - RA: 5114320
Lucas Ranuzi - RA: 5115327
Kathrein Fabris - RA: 5112975
Junior Mendes - RA: 5113667
Curso de Administração de Empresas 1° período - Teorias da Administração Prof. Daniel Angoti
Uniube - Fevereiro/Março 2010

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